Nesta quarta-feira (28), participei de um compromisso dos mais importantes: o lançamento da cartografia social das comunidades quilombolas de Palmas, no Sudoeste do Estado. A abertura do evento contou com apresentações culturais e místicas, apresentação de um vídeo sobre a região e mesas de debates. Foi muito rico.

Além da importância do trabalho em si – afinal, a cartografia social é uma nova maneira de compreender os espaços, a partir da experiência de quem os utiliza e da cultura daqueles que o ocupam –, a atividade foi especial, pois pude testemunhar o orgulho e o brilho nos olhos daquelas pessoas. Para mim, é a prova mais que definitiva de que estamos criando um novo Brasil.

Este é um país onde, finalmente, os quilombolas estão tendo orgulho de ser o que são: cidadãos. Era o sentimento cravado na face das pessoas. E nada mais representativo do que a frase da professora Maria Arlete Ferreira da Silva, quilombola e uma das organizadoras do trabalho: “Sem luta, não há vitória!”. E é este êxito, o de saber quem somos e conhecer o nosso valor, que estamos conseguindo aos poucos, mas com muita garra e persistência.

Após o dia em Palmas, onde participei do lançamento e me reuni com lideranças e amigos quilombolas, vim para Chopinzinho. Aqui, participo de novas reuniões. No final da tarde, visito Umuarama. E vamos caminhando em busca da vitória!