O primeiro contrato assinado pela Telebrás para a venda de internet do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) prevê o fornecimento de um link com capacidade de 100 Mbps a um custo inferior a R$ 200 o megabite, por mês. O valor é menos da metade atualmente pago pela Sadnet, primeiro prestador de serviços de telecomunicações a firmar contrato com a Telebrás, na manhã desta quarta-feira, em Brasília.

A empresa atende Santo Antônio do Descoberto (GO) e entorno, um dos primeiros municípios que serão conectados pelo PNBL no Brasil até o o início de julho. Segundo o diretor-administrativo da Sadnet, Luiz Tomaz, a parceria com a Telebrás deverá dobrar a clientela da empresa no período de seis meses, passando de mil para dois mil usuários. Ele estima que 70% dos atuais clientes vão migrar para o pacote de internet do PNBL que será oferecido a R$ 35 mensais o megabite. Um mínimo de 20% da velocidade contratada deverá ser assegurada aos usuários.

Esses são requisitos que deverão ser cumpridos pelos prestadores parceiros da Telebrás em todo o Brasil, conforme salientou o presidente da Telebrás, Caio Bonilha. Ele disse que qualquer usuário poderá acionar a Telebrás ou Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br) se achar que o serviço não atende aos requisitos de qualidade contratados. O NIC.Br, entidade ligada ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, poderá fornecer aos usuários módulos de medição da qualidade da banda larga prestada.

O presidente da Telebrás informou que outros seis contratos deverão ser assinados pela estatal nos próximos dias com prestadores de serviço na rota entre Brasília e Itumbiara e que, em breve, também serão firmados contratos com clientes corporativos. De acordo com Bonilha, o papel da empresa é regular o preço no atacado, já que os usuários finais não serão atendidos diretamente.

“Na medida em que conseguirmos que o provedor baixe o preço para o usuário final, estamos cumprindo o nosso papel social que é viabilizar o acesso à internet ao maior número de pessoas possível, em especial, à população de mais baixa renda”, destacou Bonilha. Ele lembrou que de acordo com o Índice Firjam de Desenvolvimento Municipal, Santo Antônio do Descoberto ocupa o 3.888º lugar no Brasil e a 248ª posição no Estado de Goiás.

Assessoria de Imprensa da Telebrás

Publicado em 08/06/2011