Conferências de Educação acontecem em todo Paraná

Aqui com a equipe da Secretaria de educação de Cruz Maltina e do NRE de Apucarana, durante a Conferência Municipal da cidade.

Em fevereiro de 2014 acontece a II Conferência Nacional de Educação, em Brasília. A Conferência será precedida de conferências municipais, intermunicipais e estaduais. No Paraná, vários municípios estão realizando suas conferências. A etapa estadual acontece em setembro.
Tenho participado de várias etapas municipais do Paraná. Tem sido uma experiência muito gratificante. Tem conhecido muitas pessoas comprometidas de fato com a educação de nosso país, e realidades diferentes da oferta da educação. A Conae propicia uma oportunidade impar, para a partir deste esforço coletivo de construção da política educacional do Brasil para os próximos anos, materializar com políticas efetivas, o discurso da importância da educação.

Toda a sociedade entende que a educação é importante para o desenvolvimento da nação brasileira. No entanto, entre este entendimento e a realidade que vivemos no cotidiano da educação há ainda uma distância significativa. Tivemos avanços no último período, mas precisamos avançar mais para que o país tenha de fato uma política educacional sólida e estratégica para os próximos anos.
Deste modo aponto aqui algumas questões que entendo fundamentais para o debate da educação brasileira que a sociedade realiza nas CONAES:

1) Aplicação de no mínimo 10% do PIB em educação. Para tanto, é fundamental que os recursos do pré-sal , royalties do Petróleo sejam destinados para a educação. Ter uma educação de qualidade é o melhor presente que podemos deixar para o futuro.

2) Aprovação do Plano Nacional de Educação , em tramitação no Congresso Nacional. Este plano é resultado dos debates realizados na I Conferência Nacional de Educação realizada em 2010. Ele prevê metas, responsabilidades e orçamento para a política educacional dos próximos dez anos. A aprovação do Plano é uma necessidade urgentíssima, a fim de que os estados e municípios também comecem a aprovar os seus respectivos planos, para que nosso país de fato, tenha uma política educacional organizada e estratégica.

3) Valorização dos Profissionais da Educação – Não haverá uma política consistente de investimento na educação pública sem a devida valorização dos profissionais da educação. E o primeiro passo, para isto é a garantia do pagamento e de valorização do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério, e a instituição de um Piso para os demais funcionários da educação. Quem não paga o Piso não valoriza a educação! Para além do Piso, é fundamental que a política educacional brasileira estabeleça ações para a sólida formação inicial e continuada dos educadores.
Ainda no campo da valorização, a política brasileira educacional precisa se preocupar com o grande quadro de adoecimento dos educadores, e com a necessidade de recuperação do reconhecimento social da profissão do professor.

4) Ampliação da oferta e qualidade da educação pública – Por mais que tenhamos avanços, os índices de qualidade educacional no país ainda são muito precários. Precisamos ampliar a oferta – hoje o ensino é obrigatório dos 4 aos 17 anos – e, ao mesmo tempo, a qualidade da educação ofertada.

5) Recursos públicos para a educação pública – O esforço da sociedade em garantir uma política educacional estratégica para a nação pressupõe o fortalecimento do caráter público da educação. Neste sentido, a CONAE precisa definir: recursos públicos somente para a educação pública.

6) Diversidade – A política educacional brasileira precisa incorporar as demandas históricas dos movimentos sociais, especialmente os de afirmação da diversidade. Estes movimentos ( negro, mulheres, Lgbt, entre outros) tem trazido conquistas importantes para o conjunto da democracia e cidadania brasileira. Estas precisam estar presentes durante o debate da política educacional.

Manifestações podem fortalecer a democracia brasileira

Sempre é bom ver o povo nas ruas cobrando ações do poder público para a melhoria das condições da vida coletiva. Assim precisamos saudar as manifestações que ocorrem por todo país. É a democracia que sempre defendemos.
Até agora o movimento reúne interesses contraditórios e aparentemente difusos. Mas vejo várias reivindicações importantes e um sentimento de indignação forte.
Onde isto vai dar não sei. Mas estou convicto que temos uma oportunidade histórica para avançar no fortalecimento das políticas públicas para a população, e nas reformas democráticas que o país necessita: política, tributária, regulação da mídia, entre outras.
No entanto, há muitos interesses e grupos querendo pegar carona e dar direção ao movimento. Isto poderá levar a um quadro de frustração e não passar de um desabafo coletivo.
A grande questão hoje, não é só entender as razões e as ações destas mobilizações, mas sim , o resultado das mesmas.

Livrai-nos dos males do senso comum!

Charge do Benett publicado na Gazeta do Povo

Charge do Benett na Gazeta do Povo

Cada dia, preocupa-me mais o crescimento de um senso comum, cada vez mais , marcado por traços de conservadorismo, fundamentalismo, e por um preconceito ridículo. O lado mais perverso de tudo isto, é que este senso comum, apresenta-se com uma convicção assustadora. Ele não ouve, não dialoga e, condena qualquer pensamento divergente.
Para o senso comum, só existe uma verdade, a sua. Ele pensa ser absoluto. Não tem classe, cor, sexo ou religião; apesar de, muitas vezes, se utilizar desta última. Como os abutres, o senso comum se nutre do que temos de pior na sociedade: dos maus programas de TV, dos programas policiais sensacionalistas de Radio e TV, e de jornais e revistas de péssima qualidade editorial, como por exemplo, a Revista Veja.
O senso comum não escolhe hora e nem lugar. Pode aparecer no momento em que você menos espera. Aliás, ele sempre surpreende. Pois bem, no último sábado, enquanto viajava para Rondonópolis, o encontrei sentado na última poltrona do avião.
Como está acima de qualquer suspeita, o senso comum não se apresenta de forma humilde. Afinal, ele tem respostas para tudo e todos. Assim, o seu portador adora chamar a atenção. Por isto, nos chega em altos e incômodos decibéis.
Enquanto se esparramava na poltrona, o Senhor Senso Comum começou o seu show logo no início da viagem. Sua primeira manifestação, feriu meus ouvidos e minha alma:
“ – Sou homofóbico por convicção! Não aceito gays. Eu tenho o direito de não ver gays se acariciando na minha frente. Aqui no Brasil, minoria tem mais direito que a maioria”.
Falava com uma suavidade tal, como se estivesse fazendo o próprio sermão da montanha. Uma senhora, (que dizia realizar palestras para grandes empresas), sentada ao seu lado, concordava. O senso comum adora ser aplaudido. Isto lhe dava mais força. Então, saiu com mais uma:
“ – Estou torcendo para que a Copa do Mundo no Brasil seja um fiasco! Vai dar tudo errado. Este país está tudo errado! Ao invés de aplicar na educação e saúde, vai aplicar em estádios?”
Vejam que o senso comum, também absorve na sua estrutura, algumas ideias mais ousadas, ou politicamente corretas. Utiliza-as oportunisticamente para dar sentido àquilo que não tem nenhum sentido lógico. O Senhor Senso Comum continuo a sua ladainha durante toda a sua viagem. Ele não disse, mas com certeza, é um daqueles que com espuma na boca diria: “- O problema do Brasil é este pessoal que defende direitos humanos”. Ou ainda, um daqueles que com entusiasmo defende a redução da maioridade penal. Achando que exterminado as também vítimas, em um passo de mágica, se resolveriam as causas da violência.
Bem, mas voltando ao nosso Senhor Senso Comum. Momentos finais do vôo, ele resolve encerrar com chave de ouro com uma das pérolas mais ditas pelo senso comum: ” – Eu odeio política. Todo político é ladrão!”
Ah se ele soubesse como este discurso é adorado pelos maus políticos! Não só gostam, como se nutrem e sobrevivem às sombras deste infame discurso.
Ufa! Valei-me Deus e livrai-nos dos males do senso comum de cada dia!

Livrai-nos dos males do senso comum conservador!

senso-comum

Charge do Benett publicada no Jornal Gazeta do Povo

Cada dia, preocupa-me mais o crescimento de um senso comum, cada vez mais , marcado por traços de conservadorismo, fundamentalismo, e por um preconceito ridículo. O lado mais perverso de tudo isto, é que este senso comum, apresenta-se com uma convicção assustadora. Ele não ouve, não dialoga e, condena qualquer pensamento divergente.
Para o senso comum, só existe uma verdade, a sua. Ele pensa ser absoluto. Não tem classe, cor, sexo ou religião; apesar de, muitas vezes, se utilizar desta última. Como os abutres, o senso comum se nutre do que temos de pior na sociedade: dos maus programas de TV, dos programas policiais sensacionalistas de Radio e TV, e de jornais e revistas de péssima qualidade editorial, como por exemplo, a Revista Veja.
O senso comum não escolhe hora e nem lugar. Pode aparecer no momento em que você menos espera. Aliás, ele sempre surpreende. Pois bem, no último sábado, enquanto viajava para Rondonópolis, o encontrei sentado na última poltrona do avião.
Como está acima de qualquer suspeita, o senso comum não se apresenta de forma humilde. Afinal, ele tem respostas para tudo e todos. Assim, o seu portador adora chamar a atenção. Por isto, nos chega em altos e incômodos decibéis.
Enquanto se esparramava na poltrona, o Senhor Senso Comum começou o seu show logo no início da viagem. Sua primeira manifestação, feriu meus ouvidos e minha alma:
“ – Sou homofóbico por convicção! Não aceito gays. Eu tenho o direito de não ver gays se acariciando na minha frente. Aqui no Brasil, minoria tem mais direito que a maioria”.
Falava com uma suavidade tal, como se estivesse fazendo o próprio sermão da montanha. Uma senhora, (que dizia realizar palestras para grandes empresas), sentada ao seu lado, concordava. O senso comum adora ser aplaudido. Isto lhe dava mais força. Então, saiu com mais uma:
“ – Estou torcendo para que a Copa do Mundo no Brasil seja um fiasco! Vai dar tudo errado. Este país está tudo errado! Ao invés de aplicar na educação e saúde, vai aplicar em estádios?”
Vejam que o senso comum, também absorve na sua estrutura, algumas ideias mais ousadas, ou politicamente corretas. Utiliza-as oportunisticamente para dar sentido àquilo que não tem nenhum sentido lógico. O Senhor Senso Comum continuo a sua ladainha durante toda a sua viagem. Ele não disse, mas com certeza, é um daqueles que com espuma na boca diria: “- O problema do Brasil é este pessoal que defende direitos humanos”. Ou ainda, um daqueles que com entusiasmo defende a redução da maioridade penal. Achando que exterminado as também vítimas, em um passo de mágica, se resolveriam as causas da violência.
Bem, mas voltando ao nosso Senhor Senso Comum. Momentos finais do vôo, ele resolve encerrar com chave de ouro com uma das pérolas mais ditas pelo senso comum: ” – Eu odeio política. Todo político é ladrão!”
Ah se ele soubesse como este discurso é adorado pelos maus políticos! Não só gostam, como se nutrem e sobrevivem às sombras deste infame discurso.
Ufa! Valei-me Deus e livrai-nos dos males do senso comum de cada dia!

Um pouco de nostalgia faz bem

Ontem, depois de algum tempo andei pelas ruas da área central de Curitiba.
Tenho ido muito pouco ao centro, visto a mudança da sede da APP-sindicato, que saiu do Edifício Asa para ser instalar na Avenida Iguaçu.
É sempre bom voltar ao centro. De lá lembro momentos importantes da minha história. Época de estudante universitário na UFPR e do trabalho nas Livrarias Curitiba. Época dos cines Groff, Ritz, Astor, Avenida, e tantos outros que já não existem. Época das tardes de boas e alegres conversas com o escritor Dalton Trevisan. Época de muitas leituras. Época dos grandes comícios na Boca Maldita. Época de descobertas e de encontros. Como diria Vinicius de Moraes: “ A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida.”

Durante esta breve caminhada, coincidentemente, no meio do dia, me vejo em frente a Lanchonete/Confeitaria Dois Corações. Não deu outra! A nostalgia me apontou o lugar do almoço. Pedi, como se estivesse voltando ao passado, uma lasanha à bolonhesa. Que maravilha! O sabor físico foi um detalhe. Saboriei mesmo foram as boas lembranças daquele período. Em cada pedaço, um pouco de história, saudades e nostalgia, e alegria por saber que o que sou hoje tem muito haver com as relações que estabeleci durante a vida.

Nesta sexta começa, no auditório da APP-Sindicato, o 2º Encontro Paraná Blogs

De 12 a 14 de abril, a cidade de Curitiba sediará o 2º Encontro de Blogs, Redes Sociais e Cultura Digital do Paraná. O evento tem tudo para se consolidar como um espaço de debate importante para as políticas de democratização da comunicação de nosso país. Vários nomes de expressão nacional já estão com as presenças confirmadas.
O encontro acontece em um momento de grande preocupação dos movimentos sociais e das organizações ligadas à pauta da democratização das comunicações no país, com a política adotada pelo governo federal na área.
O evento acontecerá de 12 a 14 de abril na sede estadual da APP-Sindicato,na Avenida Iguaçu, 880, em Curitiba.

DF lança Disque Racismo e recebe 124 ligações no 1º dia de funcionamento

Por Daiane Souza do site da Funcação Palmares

Lançado, na quarta-feira (20), véspera do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o Disque Racismo do Distrito Federal recebeu em seu primeiro dia de funcionamento 124 ligações. A informação é da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal (Sepir-DF), que com a iniciativa prevê o registro de ocorrências de casos de racismo ou injúria racial.

Inédito no país, o Disque Racismo é um serviço de proteção aos direitos das populações negra, indígena, quilombola, cigana e ribeirinha, zelo e manutenção das religiões de matrizes africanas. Porém, a rede está disponível a pessoas fora desses perfis para que tenham acesso à orientações sobre o assunto. O serviço funciona pelo telefone 156, opção 7, das 8h às 19h, de segunda a sexta-feira.

Nos outros horários dos dias úteis, fins de semana e feriados, o atendimento é feito por uma gravação. Com o slogan Agora Sua Voz Vai Falar Mais Alto, o serviço coloca à disposição 30 atendentes que se revezarão em três turnos, durante o dia, para atender as ligações.

As ocorrências também poderão ser registradas pelo e-mail [email protected]. Ao concluir a denúncia, a vítima receberá orientações para registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia com uma testemunha. Além disso, ela terá acesso a assistências jurídica e psicológica. Para isso, a Sepir-DF firmou uma parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e a Defensoria Pública do Distrito Federal.

A iniciativa, vinculada ao Estatuto da Igualdade Racial e ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), é coordenada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e teve apoio do Governo Federal e do movimento negro. De acordo com Júlio Miragaya, presidente da Companhia, o número já acolhe denúncias de violência contra mulheres, além de prestar informações sobre serviços públicos, como o telematrícula e o horário dos ônibus.

Segundo ele, o serviço foi criado levando em consideração que 53,5% da população do DF é composta por pretos e pardos. Na região, a maior concentração de negros se encontra na Estrutural (76%) e as menores, nos lagos Sul e Norte (19%). Os casos registrados serão tratados em sigilo com o objetivo de proteger vítimas e testemunhas.

Curitiba, uma cidade de todas as gentes! Parabéns pelos seus 320 anos!

Hoje, em homenagem ao aniversário de Curitiba socializo aqui uma pequena homenagem que escrevi por ocasião dos 319 anos da nossa cidade. Costumo dizer, que sou um curitibano de pés vermelho. Amo Londrina, minha cidade natal. Mas me sinto cada vez mais acolhido pela majestosa Curitiba.

Manhã Curitibana.

O sol tímido e mambembe acariciado pela brisa gelada. Como diria Caetano, a tua melhor tradução.
Hoje Curitiba comemora seus 319 anos. História construída na mais bela diversidade humana.
Ainda lembro das sensações de quando te vi pela primeira vez .
Assustado, o quase menino, observava pela janela do ônibus (oriundo do norte do Paraná ) os teus primeiros sinais.
Teus… prédios, tuas fachadas, tuas luzes, teu povo.
Era 1984. Te via tao distante. Os primeiros passos, as primeiras palavras, o medo e o encantamento com um universo repleto de possibilidades.
Em 1985, inesperadamente Curitiba veio ser a minha morada. Vida de estudante. Tudo novidades.
Desbravei a Rua das Flores, o antigo Cine Groff, o Cine Luz, o Ritz.
A primeira morada no Bairro Mercês, depois Campo Cumprido, Boqueirão, e Centro.
Quantas historias e lembranças palpitavam dentro de um coração pé-vermelho.
Lembro-me da primeira vez que pisei na PUC, as primeiras aulas de filosofia.
Em seguida, uma alegria indescritível no ingresso na Universidade Federal do Paraná.
Recordo das amizades conquistadas nos estudos, no trabalho, na luta.
Curitiba para mim era conhecimento, beleza, livros (trabalhei em uma livraria), cultura e descobertas, sonhos e desafios. Muitos desafio.
Terminado o ensino superior me despedi de Curitiba. O coração pé-vermelho falou mais alto.
Mal sabia que após alguns anos voltaria a reencontra-la, reviver e viver Curitiba.
Curitiba me acolheu como acolhe a tantos a cada dia. Hoje também sou Curitiba. Aqui constitui família, projetos e sonhos.
Como presente ao aniversario de 319 anos assumo a tarefa de continuar fazendo a minha parte para que Curitiba se consolide cada vez mais como uma cidade acolhedora, como um espaço da realização humana em sua plenitude.

Parabéns Curitiba!

II Paraná Blogs acontece em Curitiba nos dias 12,13 e 14 de abril. Inscrições já estão abertas

De 12 a 14 de abril, a cidade de Curitiba sediará o 2º Encontro de Blogs, Redes Sociais e Cultura Digital do Paraná. O evento tem tudo para se consolidar como um espaço de debate importante para as políticas de democratização da comunicação de nosso país. Vários nomes de expressão nacional já estão com as presenças confirmadas.
O encontro acontece em um momento de grande preocupação dos movimentos sociais e das organizações ligadas à pauta da democratização das comunicações no país, com a política adotada pelo governo federal na área.
O 2º Paraná Blogs acontecerá no Auditório Londrina, Memorial de Curitiba, na Rua Claudino dos Santos, 79 – no Largo da Ordem de Curitiba.

As inscrições estão sendo feitas pela internet, no seguinte endereço:

http://blogoosfero.cc/paranablogs/ficha-de-inscricao-de-participante-do-2o-parana-blogs

Veja a programação:
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PEC do trabalho doméstico é um marco nas relações de trabalho no Brasil

O Brasil está mudando!

A aprovação da PEC do trabalho doméstico é um marco para as relações de trabalho no país. Vencendo esta etapa será preciso intensificar a fiscalização sobre a contratação para oregistro em carteira. Infelizmente, boa parte das trabalhadoras domésticas não possuem carteira assinada.

Abaixo matéria publicada no Portal IG – ùltimo segundo –

Domésticas comparam aprovação de lei no Congresso ao fim da escravidão

Depois da Câmara, Senado aprovou em 1ª votação a PEC que regulamenta piso salarial, hora-extra, FGTS e carga horária de 44 horas semanais dos empregados domésticos

Nivaldo Souza, iG Brasília | 20/03/2013 05:00:00

Maior mercado de mão de obra doméstica do planeta, com 7,2 milhões de profissionais formais e informais, segundo estudo da Organização Mundial do Trabalho (OIT) em 117 países, o Brasil deve estender à categoria uma série de direitos até então concedidos apenas a empregados urbanos e rurais. A igualdade trabalhista é alvo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2012, a PEC das Domésticas, que o Senado aprovou em 1ª votação nesta terça-feira (19) .
Só falta agora a votação em segundo turno no Senado – prevista para a próxima semana – para que o Congresso encerre uma batalha histórica pelo reconhecimento de direitos dos trabalhadores domésticos. “A organização das domésticas tem mais de 70 anos no Brasil, tempo em que a categoria tem lutado por direitos como os trabalhistas”, diz a presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Creuza Maria Oliveira.

As mulheres, que representam 6,7 milhões do total de trabalhadores medidos pela OIT, e os homens que exercem profissão doméstica passarão a ter acesso a direitos obrigatórios como licença-maternidade remunerada (não era garantido), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS, que era opcional) e carga horária de 44 horas.

Entre as conquistas que a PEC das Domésticas trará está também a definição do salário mínimo como piso para a categoria. Assim como a correção salarial com base em convenções e acordos coletivos de trabalho – a exemplo de outras categorias, como a dos metalúrgicos.

Na avaliação da presidente da Fenatrad, o acesso aos direitos marca uma batalha diferente das domésticas em relação a outras profissionais. “Enquanto outras categorias querem a equiparação de salário entre as mulheres e os homens, as domésticas lutam pela equiparação de direitos que são Direitos Humanos”, compara.


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