Há 45 anos, na região do Limoeiro – zona rural de Londrina – ao meio de pássaros , arvores e jardins chegava ao mundo o primeiro filho de um jovem casal oriundo da região da Chapada Diamantina, na Bahia.
Era sexta-feira da Paixão. Dei meus primeiros passos nesta terra abençoada coberta de sementes de sonhos e esperanças, sempre regada pelas intensas gotas do suor do intenso trabalho.
De lá para cá muita coisa mudou. A velha venda na beira da estrada agora substituída – em Curitiba – por uma panificadora de dois andares. A distancia percorrida a pé até a escola municipal Pedro Alvares Cabral é a mesma, que hoje faço ao som de motores, buzinas em meio ao desesperado trânsito até o centro da cidade.
Muita coisa mudou. Tempos e espaços se foram. Outros ainda resistem. A velha paineira da beira da estrada do Limoeiro ainda presente aqui na praça em frente minha casa.
Nem tudo mudou! A força, os ensinamentos e os laços da família … e o desejo inquietante de justiça e de amor a humanidade continuam pulsando como nunca. E muito bom viver!
Passado, presente, futuro. A vida e um universo de sínteses!
CNTE comemora o sucesso da greve nacional da educação
No Paraná mais de 95% das escolas aderiram a paralisação nacional em defesa do Piso Nacional
Nota da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
A greve nacional da Educação foi um sucesso. Durante três dias, professores e demais trabalhadores da área pararam suas atividades, para cobrar o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério e dos compromissos assumidos pelos governadores e prefeitos com a categoria. O movimento envolveu as redes estaduais e municipais de ensino. Em alguns estados, como Pernambuco, mais de 85% das escolas pararam. Em muitos municípios Brasil afora a adesão foi quase total, caso de Curitiba, onde 95% dos educadores saíram às ruas para protestar.
“Foram três dias muito bons. Mostramos para os governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição”, avalia o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
O dirigente da CNTE lembra que cumprir a Lei Nacional do Piso não significa apenas o pagamento da remuneração de acordo com o valor definido pelo Ministério da Educação (MEC). “É preciso que se tenha claro que a Lei do Piso não fala só do salário. Fala de jornada, de carreira. Esses são pontos importantíssimos que são descumpridos. Isso tudo precisa ser cumprido”.
De acordo com o presidente da CNTE, a próxima batalha dos trabalhadores da Educação é fazer uma campanha contra a votação, no Congresso, do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, colocando apenas o INPC como fator de correção. “Nós não aceitaremos isso. Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização. Aliás, o próprio ministro Aluizio Mercadante já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional ele disse que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso”, afirma.
Mais de 7 mil educadores ocupam as ruas de Curitiba
Nem a chuva atrapalhou os atos públicos dos professores e funcionários das escolas públicas do Paraná. Em Curitiba, os educadores concentraram-se a partir das 9 horas na Praça Santos Andrade. Por volta das 11 horas iniciaram uma grande caminhada pelas ruas de Curitiba até o Palácio do Iguaçu. O grande tema do dia foi a reivindicação pela aplicação da Lei Nacional do Piso aqui no Paraná. Para tanto os educadores reivindicam um reajuste salarial de 18,67% e a destinação de 33% da jornada para os trabalhos extra sala de aula.
Pela imprensa o governo do Paraná anunciava que estava cumprindo a Lei do Piso.
Não conseguiu convencer nenhum educador! Em audiência o estado assumiu o compromisso de rever este posicionamento.
Uma resposta sobre as reivindicações dos professores será apresentada pelo governo em reunião com a APP no dia 27 de março.
No próximo dia 31, em assembleia estadual, os educadores avaliarão a proposta do governo.
#Opisoelei: Twittaço pede o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos professores
Nesta terça-feira, dia 13, a CNTE e suas entidades filiadas promovem um twittaço para cobrar, de governadores e prefeitos, o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério (Lei n° 11.738/2008). A mobilização é uma prévia da greve nacional que acontecerá nos dias 14, 15 e 16, nas redes estaduais e municipais de ensino. Participe e ajude a divulgar a mobilização. Use a hashtag #Opisoelei em todas as suas mensagens. Vamos mostrar que valorizar a educação é respeitar os direitos dos trabalhadores.
(CNTE, 09/03/12)
No Paraná a paralisação será realizada no dia 15 de março. Caravanas de todo o estado se concentrarão em Curitiba na Praça Santos Andrade, a partir das 9 horas. De lá caminham até o Palácio Iguaçu.
Parabéns mulheres!
Breve reflexões na praça…
Para começar bem meu domingo fui dar uma caminhada pela praça aqui em frente em casa. Fiquei pensando nesta relaçao homem/mulher/ natureza. A realização humana não é possível sem a preservação do meio ambiente.
Fico triste em perceber que as praças e o verde estão se esvaindo.
Aos poucos nossas praças são substituidas por shoppings, pelos grandes arranha-céus e por algo que possa se materializar em dinheiro. Em contrapartida cada vez mais diminui-se os espaços de confraternização coletiva.
Bom dia!
Educadores do estado paralisam as aulas no dia 15 de março
Além da paralisação, haverá pela manhã uma grande caminhada de milhares de professores e funcionários pelas ruas da Curitiba. Sairão da Praça Santos Andrade em direção ao Palácio Iguaçu.
No próximo dia 15 de março as escolas públicas da rede estadual do Paraná vão suspender as atividades. Educadores do Paraná reivindicam a aplicação, aqui no estado, da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional. A legislação em vigor desde 2008, e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (abril do ano passado) estabele um Piso inicial para todos os professores do país, e, a destinação de 1/3 (33%)da jornada para a hora-atividade. Esta é o período que o professor utiliza (dentro da sua jornada de trabalho) para a correção de provas e trabalhos, preparação de aulas, atendimento a pais e estudantes . Desta forma, o professor não necessita fazer uma outra jornada em casa. No Paraná, desde o ano de 2003 os professores e professoras tem a garantia de 20% de hora-atividade.
Piso Salarial – A correção do valor do Piso Inicial dos professores é uma das principais reivindicação dos professores do estado. O MEC anunciou ontem o índice de 22,22% para a correção anual do Piso salarial Nacional Profissional. O Paraná, para se adequar a legislação nacional, precisará estabelecer um reajuste de 18,67% para a categoria.
Hoje, o Piso inicial no Paraná, para uma jornada de 40 horas semanais para o professor com habilitação de magistério é de R$ 1223,62. O novo Piso Nacional será de R$ 1.451,00.
Até o momento, o governo do Paraná não demonstrou disposição efetiva de efetuar a correção total do Piso e os 33% de hora-atividade. Sinaliza apenas o cumprimento da Lei estadual da Data-base que estabelece a reposição anual da inflação – para este ano em torno de 5,5%) – e o pagamento da segunda parcela da equiparação salarial negociada no ano passado de 5,97%. Concretizando-se o fato, ainda restaria a diferença de 6,15% para alcançar o valor do Piso Salarial Nacional Profissional.
Outros ítens – Além da cobrança da implantação da legislação nacional no Paraná, os educadores reivindicam, ainda, a imediata alteração do atual sistema de atendimento à saúde dos educadores (SAS), melhores condições de trabalho, adequações nas carreiras de professores e funcionários, e o reajuste de 14,13% para os funcionários de escolas.
A mobilização dos profissionais de educação faz parte da greve nacional da educação convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação) para os dias 14,15 e 16 de março. No Paraná, haverá debate nas escolas nos dias 14 e 16 e paralisação no dia 15.
Redução de investimento na educação – Um dos temas a ser debatido nas escolas será a redução do investimento na educação ocorrido no primeiro ano do governo Beto Richa. Em 2010, último ano do governo Requião, foram destinados 26,03% da receita decorrente de impostos para a educação básica. Em 2011, o governo atual, segundo levantamento do Dieese, aplicou 24,87%.
Abertas as incrições para o Curso Pré-vestibular da ACNAP
Educadores realizam paralisação nas escolas públicas do PR no dia 15 de março
Além da paralisação, haverá pela manhã uma grande caminhada de milhares de professores e funcionários pelas ruas da Curitiba. Sairão da Praça Santos Andrade em direção ao Palácio Iguaçu.
No próximo dia 15 de março as escolas públicas da rede estadual do Paraná vão suspender as atividades. Educadores do Paraná reivindicam a aplicação, aqui no estado, da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional. A legislação em vigor desde 2008, e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (abril do ano passado) estabele um Piso inicial para todos os professores do país, e, a destinação de 1/3 (33%)da jornada para a hora-atividade. Esta é o período que o professor utiliza (dentro da sua jornada de trabalho) para a correção de provas e trabalhos, preparação de aulas, atendimento a pais e estudantes . Desta forma, o professor não necessita fazer uma outra jornada em casa. No Paraná, desde o ano de 2003 os professores e professoras tem a garantia de 20% de hora-atividade.
Piso Salarial – A correção do valor do Piso Inicial dos professores é uma das principais reivindicação dos professores do estado. O MEC anunciará nos próximos dias o índice de 22,23% para a correção anual do Piso salarial Nacional Profissional. O Paraná, para se adequar a legislação nacional, precisará estabelecer um reajuste de 18,67% para a categoria.
Hoje, o Piso inicial no Paraná, para uma jornada de 40 horas semanais para o professor com habilitação de magistério é de R$ 1223,62. O novo Piso Nacional será de R$ 1.452,06.
Até o momento, o governo do Paraná não demonstrou disposição efetiva de efetuar a correção total do Piso e os 33% de hora-atividade. Sinaliza apenas o cumprimento da Lei estadual da Data-base que estabelece a reposição anual da inflação – para este ano em torno de 5,5%) – e o pagamento da segunda parcela da equiparação salarial negociada no ano passado de 5,97%. Concretizando-se o fato, ainda restaria a diferença de 6,15% para alcançar o valor do Piso Salarial Nacional Profissional.
Outros ítens – Além da cobrança da implantação da legislação nacional no Paraná, os educadores reivindicam, ainda, a imediata alteração do atual sistema de atendimento à saúde dos educadores (SAS), melhores condições de trabalho, adequações nas carreiras de professores e funcionários, e o reajuste de 14,13% para os funcionários de escolas.
A mobilização dos profissionais de educação faz parte da greve nacional da educação convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação) para os dias 14,15 e 16 de março. No Paraná, haverá debate nas escolas nos dias 14 e 16 e paralisação no dia 15.
Redução de investimento na educação – Um dos temas a ser debatido nas escolas será a redução do investimento na educação ocorrido no primeiro ano do governo Beto Richa. Em 2010, último ano do governo Requião, foram destinados 26,03% da receita decorrente de impostos para a educação básica. Em 2011, o governo atual, segundo levantamento do Dieese, aplicou 24,87%.
Pesquisa não decide candidato – por Marcio Cruz
Artigo de Marcio Cruz, mestre em ciências sociais pela PUC sobre a participação do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais de Curitiba. Márcio reafirma a importância do PT ter uma candidatura própria para disputar a prefeitura da capital paranaense.
O que está em jogo no Encontro do PT de Curitiba marcado para decidir sua tática de eleitoral, em resumo, é se o PT terá candidato próprio ou se apoiará candidato de outro partido. Esta definição representará a conquista de um degrau importante para as eleições de 2014. Ao contrário do que informam jornais e blogs que tratam de política, nada está decidido no PT. Talvez , por isto, no texto registrado pela CNB no partido, não haja uma linha que defenda explicitamente o apoio a candidato de outro partido, ou, à candidatura do ex-deputado federal Gustavo Fruet , nome apresentado pelo PDT.
Pesquisas realizadas pela mídia local e por partidos de forma extra-oficial colocam o PT de Curitiba em desvantagem. Não configura nenhuma novidade, já que o PT sempre esteve em posição desfavorável e nunca se colocou na defensiva, ao contrário se construiu na ofensiva. Nem o ex-presidente Lula, um dos principais articuladores da candidatura de Fernando Haddad a prefeito pelo PT de SP, contra a indicação de Marta Suplicy, à frente das pesquisas daquela capital, acredita que analises feitas meses antes da eleição devem ser levadas em conta para definir se uma candidatura é ou não viável eleitoralmente. Por que então os filiados do PT de Curitiba devem levar em conta estes índices para decidir sua candidatura no Encontro?
Dizem que os pré-candidatos pelo PT apresentados até o momento: deputado federa Dr. Rosinha (que já foi candidato a prefeito de Curitiba) e o companheiro Dep. Estadual Tadeu Veneri não aparecem nas pesquisas de forma competitiva. Para nós, o PT dever ter como candidato a prefeito em todas as cidades um nome que tenha passado político que o legitime perante os filiados ao PT e os eleitores petistas e que tenha condições de aglutinar o partido e as forças sociais de esquerda e progressistas em torno de um projeto comum para democratizar a cidade, com controle social e cidadania ativa.
Outros partidos da base aliada da presidenta Dilma, se colocam na disputa municipal: PDT, PMDB e PSC com incidência eleitoral, o que indica que com a candidatura própria do PT dificilmente um único candidato conseguirá êxito eleitoral no primeiro turno das eleições.
Temos a convicção de que não se faz nada sozinho, que é preciso unir forças entre diferentes, mas não vemos a necessidade de cumprir esta etapa no primeiro turno. Se tivermos êxito no primeiro turno, as forças que realmente são oposição ao modelo tucano se somarão conosco para derrotar este projeto na cidade e a estratégia tucana no estado.
De onde vem a convicção de que a candidatura própria não terá êxito eleitoral? Das pesquisas? Como cientista político não duvido do potencial de dados das pesquisas, no entanto devo advertir que os mesmos dados podem ser interpretados a partir dos interesses de quem os lê.
O ex-presidente Lula , com sua grande experiência em pesquisas, nunca se guiou por elas. Sabe bem o ex-presidente que análises de pesquisas são somente conjecturas sobre a realidade, são interpretações de dados a partir de um interesse político. Minha análise sobre os dados das pesquisas que foram publicadas apontam tão somente os índices de conhecimento, ou, desconhecimento do eleitorado sobre os candidatos em geral e os pré-candidatos petistas em particular.
Significa tão somente que quanto mais tempo o PT demorar para decidir seu candidato, menos este candidato terá exposição na mídia. Por terem menos exposição à mídia como pré-candidatos, nossos nomes são menos lembrados e conhecidos do eleitor. Significa também que durante a campanha oficial, qualquer um dos nomes já lançados pelo PT tem maior potencialidade de crescimento entre aqueles que não os conhece, sendo que para isto será preciso um esforço extra, o PT e o candidato gastará mais energia.
Toda análise de pesquisa aponta um olhar particular, como o que eu expressei neste texto, que valoriza a candidatura própria. É fácil duvidar dos interesses de analises que publicam ou “deixam vazar” somente o que lhe potencializa, nunca o que lhe fragiliza. A quem interessa afirmar que o PT não é viável eleitoralmente em Curitiba? Deixo a cada um/a sua própria reflexão.
Marcio Cruz
Chefe gabinete Dep. Est. Tadeu Veneri
Ex-Assessor do Gabinete Pessoal do Presidente Lula
Mestre em Ciências Sociais – PUC/SP.