Por: Marcio Cruz*
A campanha do candidato apoiado pelo governador entra na fase do desespero. Ataca o PT ao mesmo tempo em que utiliza a imagem da presidenta Dilma no programa de televisão. É flagrante a demonstração de fragilidade de sua campanha, que não decola apesar de toda a exposição do governador. Aliás, o governador está tão presente na campanha municipal que há rumores de que seu desejo é acumular dois cargos de executivo, uma vez que seu candidato não tem luz própria. Mesmo com toda a máquina da prefeitura municipal e a participação do governador na campanha, pesquisas revelam que mais de 70% do eleitorado prefere que Curitiba seja governada por outro candidato.
De nossa parte, a estratégia do PT se mantém a mesma, derrotar eleitoralmente o projeto tucano em Curitiba. No centro da batalha eleitoral está a defesa de nossa história, e a companheira Mirian Gonçalves, como candidata a vice na chapa de Fruet, tem cumprido um importante papel.
Quem participou da atividade com sindicalistas neste dia 11 de setembro, presenciou o estado de ânimo que Miriam propõe para a campanha, vibrante e alegre como tem sido sua postura nas agendas que realiza com candidatos/as a vereador/a, nas portas de fábrica, caminhadas, reuniões, eventos, vizitas a lideranças e eleitores/as simples da periferia.
Sua postura como candidata tem representado o conjunto do PT e a história de luta que cada um carrega em sua trajetória pessoal e coletiva, mas fundamentalmente, o compromisso do nosso partido com o futuro. É opinião consolidada entre os dirigentes da campanha que Miriam é a vice que qualquer candidato gostaria de ter, mas é a candidatura de Fruet que recebeu esta dirigente e militante como sua vice na chapa que vai derrotar os tucanos.
A vitória de Fruet nestas eleições representará ao mesmo tempo três derrotas; do candidato a prefeito apoiado pelo governador; do próprio governador que vê na prefeitura de Curitiba um aparelho importante para realizar sua política no estado e uma terceira, a do PSDB, que é hoje o partido campeão de candidatos/as barrados/as na Lei Ficha Limpa, ou seja, o PSDB é o partido ficha suja da política brasileira e do Paraná.
* Sociólogo, chefe de gabinete deputado Tadeu Veneri
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